sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!


FELIZ NATAL!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O valor da tristeza

Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e a bebesse.

- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Mau - disse o jovem.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse noutra mão cheia de sal e a levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem lançou o sal no lago.





Então, o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não! - disse o jovem.

O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou na sua mão e disse:



- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando sofreres, a única coisa que deves fazer é aumentar a percepção das coisas boas que tens na vida.
Deixa de ser um copo e torna-te um lago!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A LENDA DO MONGE E DO ESCORPIÃO


Um monge e os seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas. 
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e pegou no escorpião com a mão. 
Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então até à margem apanhou um ramo de árvore, adiantou-se 
outra vez a correr pela margem, entrou no rio, apanhou o escorpião e salvou-o.

O monge voltou e juntou-se aos discípulos na estrada. 
Eles tinham assistido à cena e receberam-no perplexos dizendo-lhe:
- Mestre, deve estar muito doente! Por que salvou esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele reagiu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.




In "FONTES DE SABER" da edição de Setembro da Revista Progredir.
Leia a edição de Setembro da Revista Progredir em www.revistaprogredir.com

A sabedoria está em agir de acordo com a nossa natureza e não em função das convenções sociais ou até mesmo do interesse no retorno das nossas acções.
Devemos dar sem esperar receber.
Viver em pleno e com consciência daquilo que nos rodeia.
Como diz o ditado: "Fazer o bem sem olhar a quem". 

Mas nem todas as coisas simples são de fácil execução, não é?

De qualquer modo é um bom texto para meditar...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Comentário ao livro O Segredo de Afonso III


Sinopse:
A descoberta de um pergaminho. Uma teia perigosa de crimes e sombras de um reinado que envolve uma concubina, um escravo, um físico, o único Papa português e o destino de duas mulheres de tempos diferentes.

Em Lisboa, na segunda metade do séc.XIII, no Paço Real de Xabregas, o rei Afonso III morre em delírio mencionando um segredo. Entre o funeral régio e a coroação do jovem D.Dinis, seguem-se outras duas mortes misteriosas. Madragana (Mor Afonso), a bela concubina real, odiada pela rainha e por um dos físicos da corte, com fama de alquimista, conjectura sobre as estranhas ocorrências e, enquanto pondera sobre a verdadeira razão da sua condição e o seu possivel destino, convence um monge do Convento de S.Vicente de Fora a redigir a história da sua vida. O pergaminho, perdido durante séculos, é finalmente encontrado por Eunice Bacelar, investigadora, que interpreta uma enigmática mensagem nela contida, descobrindo um escândalo sexual e a verdadeira razão da morte do único Papa português, João XXI, e, ao mesmo tempo encontra,neste caminho,o grande amor da sua vida.


Acabei de ler este livro ontem.
Já há muito tempo que não demorava tanto tempo a ler um livro.
A história está engraçada e é interessante, mas a autora não consegue prender o leitor pela escrita...só pela trama. Li até ao fim para saber como acabava a história, que só é deslindada nas últimas duas páginas.
E, perto do final, tem uma daquelas reviravoltas à thriller dos anos 90.
Não desgostei...mas custou a ler. Os diálogos são artificiais e (à falta de melhor palavra) estranhos.

Sei que serei um pouco injusta com o que vou dizer, mas a sinopse é melhor que o livro.

Devemos mudar por amor?



Devemos ser nós próprios e adaptarmo-nos à pessoa que escolhemos e amamos sem perdermos a nossa identidade...aquilo que nos faz únicos e especiais.

Quando mudamos por amor, perdemos a nossa identidade e passamos a ser o quê? 
Um fracção de nós próprios. 
Uma projecção de um desejo de alguém que não aceita a totalidade da nossa identidade e que prefere outra versão...adaptada à sua imagem.

Foi-nos dado livre arbítrio, mas há que prefira moldar-se ao outro com receio de ficar só, ou de nunca mais acertar na pessoa certa.

A vida a dois nunca será sempre um mar de rosas...mas é um mar.
Um mar com dias calmos e com dias revoltos. Com água clara ou mais escura. Com ou sem peixes.
Mas deve ser um mar no qual queiramos mergulhar sem receios!



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mudar, porque sim!


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." 
Fernando Pessoa


A mudança não é um processo fácil pois implica deixar aquilo que conhecemos e partir à aventura, rumo ao desconhecido ou em direcção a objectivos conhecidos mas cujo caminho mais curto desconhecemos.
É preciso coragem e resiliência para enfrentar os obstáculos com força e energia renovadas.